Data: 21/03/2018
A Síndrome de Down é uma condição genética também conhecida como trissomia 21, que consiste numa anomalia cromossômica que atinge um grupo de pessoas. Os portadores da síndrome de down têm 47 e não 46 cromossomos, como a maioria da população. Essa cópia extra altera a formação do corpo e do cérebro. Estima-se que no Brasil a população de portadores da síndrome de Down esteja perto de 300 mil pessoas.
Na última quarta-feira, 21 de março, foi o Dia Internacional da Síndrome de Down, que tem como objetivo combater mitos e de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta por direitos igualitários. Pensando nisso, o Hospital São Vicente de Paulo responde para você se 14 afirmações comuns relacionadas à síndrome de down são mitos ou verdade.
Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.
Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que por meio de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.
Verdade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.
Verdade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.
Verdade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.
Mito: Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.
Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”. O que não as exime da possibilidade de manifestar carinho, nesse caso, o erro é pré-supor isso como uma característica exclusiva da condição da síndrome.
Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.
Verdade: Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.
Verdade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente – e felizmente – há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.
Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança, desta forma, devem estar incluídas na rede regular de ensino.
Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.
Verdade: As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças…). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade
Mito: A comunicação acontece de várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo é reconhecido e respeitado.
O conhecimento é essencial para a compreensão. O Hospital São Vicente de Paulo tem sempre o cuidado de atender a cada pessoa com o máximo de esforço, carinho e empatia. Consideramos imprescindível o respeito às diferenças e boa vontade para com todos que procuram por nossos serviços e desejamos que esses valores se expandam por toda a comunidade de Mafra e região, por isso temos nossas portas aberta para tirar dúvidas e repercutir a inclusão por meio do respeito e reconhecimento.